sábado, 28 de junho de 2008

Helenice Reis Rocha




HImagens:Marco Llobus nos fotografa e eu o fotografo, na sala de Helenice.

Helenice Reis Rocha, em flash de Llobus, ontem, 26/06/2008, em seu apartamento de onde se descortina uma fabulosa vista de Belo Horizonte, quando a entrevistávamos para o POIETISA.

Musicista por formação, a poietisa presenteou-me com algumas partituras "(Bach, sua paixão),Vincent,"Meu grande amor" (Van Gogh, outro de seus eleitos)e, há alguns dias,enviou-me em anexo de e-mail o adágio CLEVANEIOS.Adorei eses devaneios musicis,de nome singular, sem dúvida,um belo presente de aniversário.

A formação de Helenice, em Letras,na UFMG, soma-se à formação musical e os poemas nascem então dessa noção de ritmo, condicionamento desde a infância, quando trabalhava com o pai.

Fomos recebidos, LLobus e eu, na tarde gelada, em 26 de junho,com o sorriso doce ,quente,e a voz morna menina.Vemos tela a óleo, desenhos a pastel, um jogo criado por ela para que a criança aprenda, de forma lúdica, a solfejar.

Seu discurso é entremeado do que LLobus denominou "pérolas": pérolas poéticas, um colar perenemente renovado.

Uma delas:

"Belo Horizonte me traz uma sensibilidade orvalhada"

Mas seu capítulo no livro-álbum POIETISA, por certo será grávido dessa poesia coloquial que brota de suas vivências e filosofia de vida, qual água a brotar de nascente.



O belo expresso pelo verbo é sua arma floral,conta haver passado por descontrução/reconstrução em psicanálise,cita Freud e Jung,músicos famosos, os renomados, alguns contemporâneos, que frequentavam a casa de seu pai, o músico clássico Aloísio Rocha, de quem nos mostra bela foto em preto e branco, a tocar gaita em uma apresentação.Segundo ela, "parecia um indiano, misterioso e não gostava muito de sair de casa".Com o mentor, ela passava horas de estudo musical e tornou-se dessa forma ,alguém diferenciada e singular.

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